Preciso...
Preciso escrever. Preciso escrever por você. Preciso escrever porque o que invade meu peito agora não é dor, não é agonia. Não me lacera, não me machuca. Nem mesmo me abala. Mentira. O que sinto agora me explode, me confunde, me alucina. O que sinto me estremece, o que sinto agora me leva ao chão.
Eu sinto a tua pele.
Eu sinto teus braços, sinto teus lábios, teus tão maravilhosos lábios. Sinto o estremecer do teu corpo junto ao meu, o sonido dos nossos corações. No brilho dos teus olhos eu encontro o suave alivio de uma primavera, de uma eterna primavera, que me conforta no calor do teu toque.
Nos teus beijos esqueço o mundo. E não haveria de precisar mais nada.
A tênue luz daquela única vela ilumina os doces contornos do teu corpo, perfeito. E as curvas se formam e desformam com o flamejar. Seus pés, suas pernas, suas coxas, cintura, barriga, seios, costas, beijos. Teus cachos que, soltos, caem sobre tuas costas, nuas, pálidas. “Think happy thoughts!”.
O que me leva ao chão é teu peso, que me acompanha. Que se deita sobre mim.
O que me estremece é teu amor, é meu amor. É nossa paixão. Eterna, linda, nossa.
E o que me detêm aqui, é, simplesmente, à vontade do seguinte.
Infinitas iuncutus.
Rodrigo S.S.
Eu sinto a tua pele.
Eu sinto teus braços, sinto teus lábios, teus tão maravilhosos lábios. Sinto o estremecer do teu corpo junto ao meu, o sonido dos nossos corações. No brilho dos teus olhos eu encontro o suave alivio de uma primavera, de uma eterna primavera, que me conforta no calor do teu toque.
Nos teus beijos esqueço o mundo. E não haveria de precisar mais nada.
A tênue luz daquela única vela ilumina os doces contornos do teu corpo, perfeito. E as curvas se formam e desformam com o flamejar. Seus pés, suas pernas, suas coxas, cintura, barriga, seios, costas, beijos. Teus cachos que, soltos, caem sobre tuas costas, nuas, pálidas. “Think happy thoughts!”.
O que me leva ao chão é teu peso, que me acompanha. Que se deita sobre mim.
O que me estremece é teu amor, é meu amor. É nossa paixão. Eterna, linda, nossa.
E o que me detêm aqui, é, simplesmente, à vontade do seguinte.
Infinitas iuncutus.
Rodrigo S.S.